quinta-feira, 16 de outubro de 2008

É arrogante quem não aceita feedback

Feedback é o procedimento que consiste no provimento de informação à uma pessoa sobre o desempenho, conduta ou eventualidade executada por ela e objetiva reprimir, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações determinadas, executadas anteriormente¹.

É ainda, uma atividade executada com a finalidade de maximizar o desempenho de um indivíduo ou de um grupo. Processualmente, é oriundo de uma avaliação de Monitoria.

Estamos diante da semana de encontros universitários da Faculdade Farias Brito, uma semana marcada por atividades extra-curriculares com o objetivo de alargar o conhecimento. Notadamente a semana no caso específico da faculdade de direito possui a finalidade de congregar e iniciar projetos acadêmicos de alunos, docentes e projetos internos da propria instituição. Contudo percebe-se no desenvolvimento e na elaboração da semana um viés extremamente autoritário. A coordenação de direito não percebeu ainda a importância e a valoração da democracia do conhecimento. O conhecimento é algo tão simples e puro, tão distante das arrogâncias que deve ser partilhado em seu inteiro teor.

A nossa história é bastante simples. Tinhamos uma expectativa em torno da semana universitária e uma vontade imensa de desenvolver um tema importante em relação a um assunto importante no cenário intelectual nacional que se trata da influência da mídia nas decisões institucionais do estado. Levamos ao conhecimento da coordenação de atividades complementares e nos deparamos com a parede da intolerância, uma professora de extremo senso ético e de participação efetiva a professora Lídia Valesca nos escutou e inscreveu nosso trabalho, que não foi publicado nos anais e nem na programação do evento. Ainda assim não paramos de ser retaliados por ai. O trabalho que deveria ser apresentado as onze horas da manhã teve início as doze horas e quarenta e cinco minutos, sem público e depois de um emblemático desentendimento com a coordenadora do curso que tentava rebater o visível viés autoritário da proposta acadêmica. Prefiro não mencionar nomes em nome da boa política ou do chamado senso de proporcionalidade. Agora apenas nos resta as seguintes indagações:

01. Quando entrei na Faculdade Farias Brito fui impelido por ser ex-aluno de grandes professores, como professor Sergio Rosa, Chales Weima e Olavo Colares, de forma nenhuma, poderia imaginar que a gestão da qualidade fosse apenas um emblema de marketing e não uma realidade pragmática;

02. Imaginava que os coordenadores da faculdade fossem educadores por excelência que não estariam jamais alteando a voz em corredores no tratamento com os alunos, nem que fossem tão arcaícos ao ponto de sua gestão ser fechada ao feedback.

03. Distante de mim era a ideia de que a iniciativa de apresentar um trabalho de inicação científica fosse tão repudiada pelos coordenadores da caso. Algo que não consigo imaginar tamanha discriminação e humilhação.

Mesmo assim quero ponderar que temos um quadro de professores de um nível extremado e que particularmente não desisti da Faculdade Farias Brito e não o faria porque lá convivo com a inteligência auspiciosa do Professor Genuino Sales, um mestre em plena concepção da palavra, com o gênio empreendedor do Professor Tales e com as lembranças dos grandes professores do terceiro ano.

Não vou abdicar da luta, até porque não abdiquei de apresentar o trabalho após tamanhas adversidades. Estamos aqui pra isso para vermos o quanto de humanidade ainda temos e o que somos capazes de assim fazer para chegarmos no alvo final.

"Os covardes nunca tentaram, os fracos morrem no caminhos, somente os fortes chegam ao topo."

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