domingo, 19 de outubro de 2008

Quem aceita a crítica construtiva?

Estou muito feliz em receber emails de pessoas de outras faculdades de direito que são leitores do meu blog meramente acadêmico. Fiquei alegre ao receber a manifestação de apoio de acadêmicos de São Paulo, Mossoró e do simpático texto da Ludimila Cavalcante que diz assim em seu email: "Quando educadores embargam a produção de trabalho científico existe dentro da instituição no mínimo um clima de elitismo prozaico ou de conservadorismo metódico que devem ser repudiados por toda a comunidade científica." Penso da mesma forma que você e imagino ainda que quando esses educadores se utilizam ainda da arrogância do poder para legitimarem suas ações é quando nesse sentido se finda o argumento e entra em cena o fechamento que oprime e castra inovações.

Participamos durante três dias na FACULDADE FARIAS BRITO do que a instituição chama de encontros universitários. E neste momento como ACADÊMICO de DIREITO da FFB quero manifestar meus pensamentos a respeito do que foi produzido em tópicos que se seguem:

- Os professores do meu período são esforçados, inteligentes e capacitados para o trabalho em sala de aula. São as vezes mais do que educadores,são apoiadores e incentivadores do crescimento e do aluno que alcança seus objetivos.

- Na Sexta Feira tentei assistir um painel sobre Advocacia marcado para as 18.00h no Teatro da Faculdade Farias Brito, esperei lá até as 18.45h e depois fui indicado por um funcionário que o evento teria sido direcionado para o espaço da palavra chegando lá entrei e observei que se tratava de um evento de marketing e daí soube que acontecia o evento na sala 05. Quando descobri tal fato ja tinha perdido o interesse pelo tema que reunia no máximo vinte interlocutores. Isso me parece muito distante do que se fala de qualidade. Seria essa a faculdade da qualidade tão propalada pela propaganda e pelos coordenadores.

- No sábado sobre a coordenação da professora Helena Sampaio, que me parece ser a coordenadora mais aberta ao diálogo fomos para o dia da pacificação. Muitos alunos e pouquissima demanda resultando em um misto de ociosidade e confraternização. Neste evento pelo menos percebemos uma base de organização que se aproxima um pouco da ideia de qualidade. Víamos ali a presença da gestão. A professora Helena mesmo diante da ausência dos clientes, conduziu de forma interessada o evento.

- No saldo final o encontro universitário foi um fracasso. Fracasso de público, fracasso de interação com os alunos e de descontetamento de alguns com a instituição que estão. Espero que esse resultado signifique na atitude da direção da faculdade de buscar para o CURSO DE DIREITO uma coordenação eficiente, presente e com métodos de trabalho. Até aqui os nossos professores cumprem rigorosamente o seu papel e plenificam a ideia de qualidade e excelência. Contudo a coordenação do curso de direito perde em aspectos bobos e de evidente despreparo metódico para o assumir de importantes funções no processo de formação dos futuros operadores do direito. Aulas fantásticas assistimos frequentemente na ciência política com o grande amigo e professor Rodrigo Uchôa, debates inteligentes nas aulas da Professora Renata Neris, posicionamentos técnicos e esclarecedores com o professor Raul Nepomuceno e grandes atividades propostas pela professora Lídia.

Gosto do Farias Brito. Admiro a pertinência empreendedora do Professor Tales e a visão de mestre do professor Genuino. Quero contribuir! Travo o bom combate e não a crítica suja e permissiva que reprime as qualidade e só aponta as falhas. Faço a crítica inteligente e construtiva. Os meus professores sabem do meu resultado em sala de aula e sabem que não sou um rebelde sem causa a conjecturar mediocridades.
A coordenação de direito precisa se rever e mudar os conceitos sob pena de nessa gestão promover uma evasão massiva do curso. Vamos adiante que amanhã as aulas voltam e graças a Deus tudo em paz novamente.Afinal os professores da FFB voltam a cena e deixam os técnicos da coordenação diagnosticando e fazendo a tabulação de resultados dos ENCONTROS UNIVERSITÁRIOS. Espero que os meus comentários sirvam de feed-back e de crítica construtiva.

Um comentário:

Anônimo disse...

Acho terrivel ve um aluno tendo o seu direito de produzir cientificamente sendo castrado. Imagino que isso seja uma grande sandice e um ato impensado de quem o reprimiu. Hamilton continue firme na prática do Direito, da análise temática e da pesquisa. Assim formaremos técnicos e não burocratas.